China Afirma a Sua Posição

americana mais competitiva, trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros da USMCA, Canadá e México. No setor energético, os governos dos EUA, Canadá e México devem trabalhar juntos para reavivar a Parceria Norte-Americana do Clima, Energia Limpa e Meio Ambiente lançada em 2016 37 e uma estratégia norte-americana atualizada para o avanço das tecnologias de energia renovável e de baixa emissão de carbono. Isso deve incluir esforços para expandir o nível de comércio internacional de eletricidade e investimentos em infraestrutura. Uma cooperação transfronteiriça mais estreita na transmissão elétrica é necessária não apenas para promover maior segurança energética, mas também para planejar contra ameaças potencialmente catastróficas, que vão desde falhas de sistema a ataques cibernéticos. 38 Investimentos chineses em petróleo e gás na ALC Sabe-se que Pequim costuma olhar além das suas fronteiras para investir na exploração e produção de petróleo, em grande parte para satisfazer sua crescente demanda doméstica por energia. A demanda por petróleo cresceu claramente desde as reformas econômicas do país em 1978 e sua abertura à comunidade internacional e ao investimento estrangeiro. A "estratégia de saída" de Pequim apenas

acelerou quando a China se tornou o maior consumidor de energia do mundo em 2010.

Nas últimas duas décadas, Rússia, Ásia Central, Oriente Médio, África e América Latina forneceram petróleo à China. Mas além de sua necessidade de satisfazer a demanda doméstica, a China - desde 2017, o maior importador mundial de petróleo bruto - também tem investido em projetos petroleiros no exterior para mitigar sua vulnerabilidade aos preços tumultuosos do petróleo e para reduzir sua dependência de suprimentos regionais instáveis. 39 Em suma, Pequim tem feito um esforço concentrado para reforçar a segurança energética e a diversificação de abastecimentos e fontes. A China utiliza empréstimos em troca de petróleo para satisfazer a sua procura interna de energia e garantir o reembolso da dívida.

INSTITUTO DAS AMERICAS 17

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