China Afirma a Sua Posição

participação de 10% no consórcio que está desenvolvendo Libra, o campo petroleiro do pré-sal de águas profundas, estimado em 8-12 bilhões de barris em reservas recuperáveis.

chefiada pelo presidente de esquerda Hugo Chávez. O acordo inaugurou um período de um novo comércio bilateral, investimentos chineses e grandes empréstimos nos setores de petróleo, mineração, infraestrutura e outras áreas. Ambos eram países socialistas e ambos tinham economias complementares. A China precisava (e ainda precisa) de petróleo importado, e a Venezuela - que antes tinha uma das Companhias Nacionais de Petróleo (PDVSA) mais eficientes do mundo - possui as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo. Por volta de 2007, o CDB assinou acordos de empréstimo em troca de petróleo com o presidente venezuelano Hugo Chávez e a PDVSA. Mas sob o governo Chávez (que assumiu o cargo em 1999) e o governo do presidente Nicolás Maduro, que assumiu depois da morte de Chávez em 2013, a indústria petrolífera da Venezuela entrou em desordem, tornando-se um centro de ineficiência e corrupção para funcionários do governo e seus amigos. O governo Chávez demitiu executivos competentes da PDVSA, politizou a empresa, não fez investimentos em manutenção e presidiu ao desmantelamento de uma empresa internacional, que era eficiente e lucrativa. Como resultado da má gestão, manutenção deficiente e cortes periódicos de energia nacional, a produção de petróleo da Venezuela caiu de 3,5 milhões b/d em 2000, para 929.000 b/d em 2019. A OPEP informou

Entrada para a sede da PDVSA em Carcacas. Fotografia: Wilfredor

VENEZUELA: A China tinha grandes esperanças quando assinou uma “parceria de desenvolvimento estratégico” em 2001 com a Venezuela, então

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